terça-feira, 24 de setembro de 2013

Alcoól e Direção

Alcoól e Direção

Álcool e Direção questão de imprudência

Infelizmente muitas pessoas ainda não conhecem que álcool e direção não andam juntas de forma alguma. Devido ao uso indiscriminado do álcool, á falta de responsabilidade, imprudência e impunidade das leis, são as principais causas de mortes e de acidentes no Brasil. O que fazer para mudar essa realidade no país? É falta de imprudência das pessoas?

Promulgada em 2008, a Lei Seca tinha como objetivo reduzir os acidentes provocados por motoristas embriagados, endurecendo as punições contra quem bebe antes de dirigir. Assim, um condutor abordado pela polícia passou a ser considerado legalmente bêbado através de um exame, de sangue ou de bafômetro, se é constatada uma concentração mínima de 0,6 a 0,10 gramas de álcool por litro em seu sangue.

Em dezembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que torna mais rígidas as punições para motoristas flagrados dirigindo alcoolizados. Além do bafômetro e do exame de sangue, outros meios — como teste clínico, depoimento policial, testemunho, fotos e vídeos — passaram a valer como prova. A multa para quem for pego dirigindo bêbado é de 1.915,40 reais. E pode chegar a 3.830,60 reais se o indivíduo reincidir na infração no prazo de um ano.

O endurecimento da aplicação da lei seca também passou por mudanças em janeiro de 2013, quando o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma medida que acabava com a margem de tolerância da quantidade de álcool por litro de sangue. Ou seja, o condutor pode ser autuado se for constatada qualquer concentração alcoólica no sangue. Porém, mesmo com a lei, o volume de acidentes de trânsito decorrentes do consumo de álcool ainda é preocupante.

Uma recente pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada em fevereiro de 2013, apontou que 21% dos acidentes estão relacionados ao efeito do álcool. E uma em cada cinco vítimas atendidas nos prontos socorros estava embriagada.

Portanto no Brasil álcool e direção é uma discussão que não só envolve o governo em responsabilidade de investir em leis, mais também uma questão de imprudência das pessoas e a consciência de obedecerem as leis que já existem. As duas partes precisam entram em acordo, o governo endurecendo sim, as punições as motoristas embriagados com a prisão desses imprudentes, seguindo exemplos como Estados Unidos e Espanha que praticam a detenção dos mesmos de seis a quatro anos de prisão. Só assim no meu ponto de vista as pessoas teriam a consciência de respeitar as leis, é pensariam muitas vezes antes de pegar um carro depois de ter consumido qualquer tipo de bebida alcoólica.

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